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Justiça Restaurativa, Comunidade e Polícia militar: “Experiências do Projeto Coração de Tinta.”

Atualziado em 24 de setembro de 2021

A Faculdade Dinâmica, o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania) e a Fupac/PN realizaram na última quinta-feira (23/09), no auditório da OAB, a palestra “Justiça Restaurativa, Comunidade e Polícia Militar: experiência no projeto Coração de Tinta”, ministrada pela Dra. Janine Soares de Matos Ferraz, juíza de Direito na Bahia.

 

Dra. Janine relatou por cerca de duas horas a história de criação, os desafios, vitórias, expansão e como as práticas restaurativas impactaram positivamente na segurança pública, na Comarca onde trabalhou.

 

O Projeto Coração de Tinta é um programa interinstitucional, interdisciplinar e comunitário de construção de paz, baseado nos pensamentos sistêmico, restaurativo e não-violento, que atua através da integração da Justiça Restaurativa com a Segurança Pública, em especial com a Polícia Militar.

 

Carolina Rezende Cruz acredita que na Justiça Restaurativa, como um conjunto de princípios, praticas, etc. que se mostra como uma oportunidade de trocar as lentes na forma com que vemos a justiça e os conflitos. Ela disse que “tendo esse pressuposto em mente, bem como a cultura da construção de paz, o Cejusc se propôs a trazer para Ponte Nova a experiência do projeto Coração de Tinta, que é referência na Bahia e uma grande fonte de inspiração para as práticas envolvendo acolhimento e segurança pública. Nosso desejo é que os estudantes aqui reunidos saiam hoje inspirados pelas vivências compartilhadas e se tornem multiplicadores da Justiça Restaurativa”.

 

Para o evento, foram convidados acadêmicos de ambas instituições parceiras, que serão os profissionais e grandes atores em um futuro próximo.  É de extrema importância que estes futuros profissionais entrem em contato com a Justiça Restaurativa, enquanto um caminho não só possível, mas viável para a resolução e transformação dos conflitos. O conflito faz parte da vivência humana, portanto, é necessário expandir os horizontes a como ver o conflito e lidar com ele. A CNV e os processos circulares precisam fazer parte do imaginário coletivo, integrado no nosso dia a dia.

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