Adquirir a cesta básica em Ponte Nova, no mês de agosto, ficou 2,26% mais caro, ou R$ 11,20. O resultado consta na nova edição do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova), divulgado pela Faculdade Dinâmica nesta terça-feira (6).
A pesquisa, realizada pelo curso de Ciências Contábeis, apontou que seis dos 13 produtos que compõem a cesta encareceram. São eles: o tomate (21,34%), a banana (15,48%), o pão francês (7,16%), o arroz (5,61%), o acém (5,27%) e a farinha de trigo (3,27%).
Em contrapartida, apresentaram queda nos preços médios: a batata inglesa (-18,64%), o leite integral (-14,19%), o óleo de soja (-9,17%), o feijão carioca (-6,16%), o café em pó (-6,08%), o açúcar cristal (-2,62%) e margarina (-0.06%).
Em agosto, um trabalhador que recebeu um salário-mínimo precisou trabalhar aproximadamente 91,77 horas no mês para adquirir a cesta básica. A quantidade corresponde a 41,72% do valor do salário-mínimo (R$1.212,00). A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 706,41.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova e da TV Educar, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, metodologia, aplicação e processamento dos dados.
O relatório completo do índice está disponível no site da Faculdade Dinâmica.